domingo, 4 de dezembro de 2011

QUEREMOS PODER TER O DIREITO DE IR E VIM EM BACABEIRA

BACABEIRA TEM ESQUECIDO DOS DEFICIENTES E NOSSO OBJETIVO É  DAR MELHOR QUALIDADE DE DIREITOS JA EXISTENTES QUE NO MOMENTO NÃO ESTÃO SENDO OBEDECIDOS.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência

 A presidente Dilma Rousseff se emocionou e chorou na manhã desta quinta-feira (17), em cerimônia no Palácio do Planalto, ao lançar o programa Viver sem Limites, para pessoas com deficiência. Dilma pegou até um lenço para enxugar as lágrimas.
Também chamado de Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência, a iniciativa foi criada para melhorar a promoção de ações estratégicas a esses cidadãos em quatro áreas: educação, saúde, inclusão social e acessibilidade.
Todos eles são muito especiais. Queria dizer que hoje esse é um momento em que vale a pena ser presidente.
O programa tem orçamento de R$ 7,6 bilhões até 2014 e será executado em conjunto por 15 ministérios sob a coordenação da ministra Maria do Rosário, da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência.
Segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Estatísticas e Geografia), em 2010 23,91% da população brasileira tinha algum tipo de deficiência, o equivalente a 45,6 milhões de pessoas.
A ministra Maria do Rosário disse que a inspiração e todo o comando do programa foram ideia da presidente Dilma, que mobilizou os ministérios para garantir oportunidade de igualdade e justiça social para as pessoas com deficiência.
Viver sem Limites
Na área da educação, o plano prevê ações como disponibilização de transporte escolar acessível, adequação da estrutura física de escolas públicas e oferta de até 150 mil vagas para pessoas com deficiência em cursos federais de formação profissional e tecnológica. A grande dificuldade, segundo especialistas, está exatamente na falta de rampas de acesso a alunos com deficiência. Para resolver o problema, o governo pretende investir R$ 1,8 bilhão em até três anos.
Na saúde, serão investidos R$ 1,4 bilhão para incrementar ações de prevenção e ampliar a triagem neonatal, com um maior número de exames no Teste do Pezinho. Haverá ainda fortalecimento das ações de habilitação e reabilitação, atendimento odontológico e acesso próteses.
Para a promoção da inclusão social, serão implantados Centros de Referência, com a finalidade de oferecer apoio para as pessoas com deficiência em situação de risco, como extrema pobreza, abandono e isolamento social, com previsão de investimento de R$ 72,2 milhões.
Para tentar diminuir os problemas com acessibilidade, o Sem Limites vai disponibilizar R$ 4,1 bilhões em ações conjuntas entre União, Estados e municípios. O Programa Minha Casa, Minha Vida 2, por exemplo, terá 100% das unidades projetadas com possibilidade de adaptação, ou seja, 1,2 milhão de moradias que podem ser habitadas por pessoas com deficiência.
Serão criados, também, cinco centros tecnológicos para a formação, em nível técnico, de treinadores e instrutores de cães-guias em todas as regiões do país. Atualmente, só existem dois instrutores qualificados no Brasil.

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

ONU-Organização das Nações Unidas


No ano de 1982, a Assembleia Geral da ONU – Organização das Nações Unidas, criou um programa que visa atender as necessidades das pessoas com qualquer tipo de deficiência física, o Programa de Ação Mundial para Pessoas com Deficiência.
Dez anos depois, no dia 14 de outubro, a Assembleia instituiu o dia 03 de dezembro como o dia internacional do deficiente físico, para que pudessem conscientizar, comprometer e fazer com que programas de ação conseguissem modificar as circunstâncias de vida dos deficientes em todo o mundo.
Podemos considerar como deficiência física, quando alguma parte do organismo humano não apresenta um funcionamento perfeito, porém isso não pode ser considerado como diferença, pois existem várias pessoas com os mesmos tipos de limitações que as tornam normais dentro de suas possibilidades.
Com o passar dos anos, a deficiência passou a ser vista como uma necessidade especial, pois as pessoas precisam de tratamentos diferenciados e especiais para viver com dignidade. Sabemos que isso não acontece, pois o mundo não é adaptado para essas pessoas, que sofrem muito em seu dia a dia.
Construir rampinhas nas ruas é uma forma de mascarar o verdadeiro tratamento que os mesmos deveriam receber. Além destas, em nosso meio social deveria existir leitura em braile para atender os deficientes visuais; acesso aos ônibus e lugares públicos aos cadeirantes; que a população aprendesse a conversar na linguagem de libras, para atender os surdos/mudos; além de planos governamentais voltados para a saúde e reabilitação dessas pessoas, visando amenizar suas dificuldades bem como capacitá-las para a vida social, para o exercício da cidadania.
As escolas deveriam ter profissionais preparados para lidar com as limitações, assumindo maior compromisso com a formação dos professores, coordenadores e diretores, que muitas vezes não sabem como lidar com as necessidades especiais. É dever da escola promover conhecimento a fim de garantir o aprendizado de uma profissão, dando-lhes garantia e dignidade para o futuro.
Não adianta afirmar que a sociedade não está preparada. Passou da hora de arregaçarmos as mangas e tratar os portadores de necessidades especiais como pessoas normais, pois são normais embora tenham algumas limitações. Todas as pessoas são diferentes, assim como a cor dos olhos, dos cabelos, a raça, enfim, existem aquelas que apresentam as diferenças físicas, mas que são pessoas como outra qualquer.
Tratá-las com indiferença ou com desrespeito são formas de preconceito, previsto na Constituição do Brasil, assim como é direito desses estar incluídos na sociedade, pois são produtivos e capazes.
Podemos nos certificar das capacidades dos portadores de necessidades especiais nos jogos paraolímpicos, onde os mesmos atingem recordes e conquistam várias medalhas. Participam de várias modalidades esportivas, como atletismo, futebol, natação, basquete, dentre outras.
A sociedade já mudou muito nos últimos anos em relação às necessidades especiais, mas ainda temos muito que melhorar. Hoje em dia podemos ver essas pessoas trabalhando em empresas, como supermercados, lanchonetes, restaurantes, farmácias, escolas, pois a lei obriga que um percentual dos funcionários sejam portadores de necessidades especiais, como forma de garantir-lhes oportunidades no mercado de trabalho.
Dessa forma têm assegurado a integração social além de conviverem com valores de igualdade de oportunidades. Mas será que isso realmente acontece? Pensem nisso!

BACABEIRA TAMBÉM TEM DEFICIÊNTES




Pela ordem, as deficiências mais comuns são visual, motora, auditiva e mental.
Multiplicam-se as iniciativas de apoio ao deficiente e defesa de seus diretos. A luta de todos nós pelo aumento das condições de acessibilidade nas ruas, calçadas, prédios, pontos turísticos, áreas de lazer, meios de transporte e até no ambiente digital, entre outros, representa um grande exemplo de solidariedade.
O acesso dos deficientes à cidadania, à educação e ao mercado de trabalho, de forma a impedir que suas incapacidades encubram suas habilidades, é também uma questão de respeito ao ser humano. Afinal, somos todos diferentes, mas temos igual direito à dignidade.